Por que a narrativa do movimento “Escola sem Partido”, em certa medida, encontra eco e até apoio?

Bem sabemos que toda política pública destinada à educação, necessariamente, reproduz e produz determinada concepção de ser humano e de sociedade. O discurso de neutralidade forjado pelo Movimento Escola Sem Partido e o seu Projeto de Lei, não passa de uma estratégia ideológica que busca articular a crise da educação com a crise sociopolítica do regime de representatividade democrática. Daí a possibilidade de encontrar eco, ainda que de forma enviesada, junto a setores que compartilham da necessidade de “reformas” que “atualize e qualifique” a educação escolar.

No universo acadêmico o embate contra esse discurso é feroz e consistente. No universo da esquerda militante e nas mobilizações de rua da juventude, é criativo, pontual e impactante. Mas no chão da educação, nas escolas e nas comunidades, não parece que está meio truncado?

Para contribuir, segue a Aula Magna do Prof. Dr. Fernando Penna na Faculdade de Educação – Curso de Pedagogia. Na qual, de forma crítica e significativa, busca revelar quatro eixos estruturantes do Escola Sem Partido: Concepção de escolarização; Desqualificação do professor; Estratégias discursivas fascistas; e Defesa do poder total dos pais sobre os filhos.

São três vídeos que totalizam 50 minutos, mas vale muito a pena assistir e utilizar para qualificar esse embate que é crucial e complexo.

Este vídeo encontra-se publicado no canal do youtube de Fernando Pena.

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